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Tarifa Vermelha 1: Conta de luz mais cara e o impacto na inflação


lâmpada lúdica feita de papel e clips com o fundo azul e uma seta vermelha indo para cima para indicar o aumento da conta de energia elétrica.
Conta de luz fica mais cara em setembro (2024)

O aumento na conta de energia está preocupando muitos brasileiros. Com a revisão recente da Aneel, que ajustou a bandeira tarifária para o patamar 1, o impacto já começa a ser sentido. Entenda as razões por trás desse aumento e saiba como aliviar o peso na próxima fatura.


Conta de luz mais cara: bandeira vermelha


A Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) realizou novos cálculos e voltou na sua decisão, a agência informou na última quarta-feira (4) que o aumento na conta de energia será mantido, mas o valor será menor, a tarifa que passará a valer neste mês será a de patamar 1.


A tarifa de patamar 1 resultará em um custo de R$ 4,46 por cada 100 quilowatts-hora (kWh), representando uma redução em relação à tarifa de patamar 2, que seria de R$ 7,8777 por cada 100 quilowatts-hora (kWh), trazendo certo alívio para o consumidor.


Segundo a Aneel, essa mudança ocorreu após correção de informações do Programa Mensal de Operação (PMO) de responsabilidade do Operador Nacional do Sistema (ONS). A partir dessas alterações, a Aneel fez a solicitação da avaliação das informações e o recálculo dos dados. 


No Brasil, as bandeiras tarifárias refletem a capacidade de geração de energia elétrica e determinam os ajustes na conta de luz. Quando as condições são favoráveis, a bandeira é verde, sem custos adicionais. Em cenários menos favoráveis, a bandeira é amarela, com um aumento de R$ 1,88 por cada 100 kWh.


Atualmente, o Brasil enfrenta condições desfavoráveis na produção de energia, devido à seca e ao aumento no consumo. Isso resulta nas bandeiras vermelhas, sendo as mais caras (patamar 1 e 2). Os recursos das tarifas são destinados ao governo para serem usados em caso de crise hídrica.


O impacto na inflação 


A adoção da bandeira vermelha de patamar 1 terá um impacto significativo no Índice de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA), um dos principais indicadores de inflação no Brasil. O aumento nas tarifas de energia elétrica, como a tarifa de patamar 1, contribuirá para um custo de vida mais alto para os brasileiros e afetará o poder de compra dos trabalhadores.


A elevação das tarifas de energia elétrica tende a refletir nos preços de bens e serviços, uma vez que o custo da energia influencia os custos de produção e operação de diversas empresas. Com a energia mais cara, os custos adicionais são frequentemente repassados para o consumidor final, o que pode levar a um aumento geral nos preços e, consequentemente, na inflação.


Portanto, a mudança para a bandeira vermelha de patamar 1 não só aumenta diretamente os custos de energia, mas também pode contribuir para um aumento mais amplo no IPCA, afetando a economia em múltiplas dimensões.



homem faz contas na calculadora enquanto segura uma lâmpada, existem flechas vermelhas indicando para cima na imagem e moedas, para representar o aumento da conta de energia elétrica
O aumento na conta de luz impacta diretamente no bolso do brasileiro

Seca faz conta de luz subir 


Segundo o órgão do Governo Federal, o Brasil enfrenta uma seca drástica. Essa análise foi feita pelo Centro Nacional de Monitoramento de Desastres Naturais (Cemaden), responsável por elaborar as ações de enfrentamento às crises climáticas. 


Ana Paula Cunha, pesquisadora e especialista do Cemaden afirma que “olhando o país como um todo, a seca de 2024 já é a mais extensiva da história recente”. Com exceção do estado do Rio Grande do Sul, os demais estados estão sofrendo com a escassez de chuva.


Uma das principais consequências dessa seca é o aumento da conta de luz, pois a água é a principal matéria-prima para a geração de energia elétrica. A diminuição das chuvas reduz o nível dos reservatórios e, consequentemente, a capacidade de geração hidrelétrica. 


Diante dessa situação, o país recorre à geração de energia termelétrica, que utiliza combustíveis fósseis, como carvão e petróleo para produzir eletricidade. Esses combustíveis são geralmente mais caros e poluentes em comparação com a energia hidrelétrica. 


Como resultado, a utilização maior de energia termelétrica eleva a bandeira tarifária, resultando em contas de luz mais altas para os consumidores. 


Como economizar na conta de luz

Com o aumento dos custos de energia, é importante adotar medidas para reduzir o consumo e economizar na conta de luz. Preparamos algumas dicas dos eletrodomésticos que mais consomem energia:


Geladeira:

  • Verifique a borracha de vedação: Certifique-se de que a borracha da porta está em bom estado para evitar a perda de frio, o que faz com que o compressor trabalhe mais e consuma mais energia.


Chuveiro Elétrico:

  • Tome banhos mais curtos: Limite o tempo dos seus banhos a no máximo 15 minutos e use água quente apenas quando realmente for necessário, especialmente em dias frios.


Ar Condicionado:

  • Ajuste a temperatura do termostato: Mantenha o ar condicionado em uma temperatura confortável, como 23 °C a 25 °C, para evitar o consumo excessivo de energia.


Máquina de Lavar Roupas:

  • Lave com água fria: Sempre que possível, utilize água fria para lavar suas roupas, pois isso reduz significativamente o consumo de energia associado ao aquecimento da água.


Televisão:

  • Desligue quando não estiver assistindo: Não deixe a TV ligada se não estiver assistindo. Utilize a função de desligamento automático ou desconecte a TV da tomada para evitar o consumo de energia. 


Se você gostou desse conteúdo, continue acompanhando o blog da Solução Financeira. Aqui, compartilhamos dicas para você economizar, organizar suas finanças e enfrentar os desafios do dia a dia sem perder o controle do seu bolso. Até a próxima!




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